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Transtornos de Autoimagem: Quando o Espelho Não Mostra a Verdade

  • Foto do escritor: nargolez
    nargolez
  • 19 de jun.
  • 2 min de leitura
Mulher com cabelo azul

Autoimagem vai além da aparência. É a forma como você se enxerga, por dentro e por fora. Quando essa percepção se torna distorcida ou negativa, ela pode impactar profundamente a autoestima, as relações e a saúde mental.


Vamos conversar sobre isso?


O que são transtornos de autoimagem?


Transtornos de autoimagem são condições que afetam a forma como a pessoa se vê e se valoriza. Muitas vezes, estão ligados à baixa autoestima, à autocrítica intensa e ao desejo constante de “ser diferente”.

Os mais comuns incluem:


Transtorno Dismórfico Corporal (TDC)

A pessoa enxerga defeitos que não existem ou são mínimos. Isso gera ansiedade, obsessões e comportamentos repetitivos, como evitar espelhos ou buscar cirurgias constantes.


Anorexia e Bulimia Nervosa

Distúrbios alimentares com base numa autoimagem distorcida. A pessoa acredita que precisa perder peso a qualquer custo, mesmo já estando abaixo do peso ideal.


Imagem corporal negativa

Nem sempre há um diagnóstico clínico. Às vezes, é um incômodo persistente com o próprio corpo, que corrói a autoconfiança e influencia o modo de viver.


Como esses transtornos afetam a vida


As consequências vão além da estética. Uma autoimagem negativa mexe com a forma como nos relacionamos, tomamos decisões e até cuidamos da saúde.

Alguns dos impactos mais comuns:


  • Baixa autoestima e tristeza constante

  • Compulsões e rituais (como treinos excessivos ou dietas extremas)

  • Isolamento social por vergonha ou medo de julgamentos

  • Negligência com a saúde e uso de substâncias para aliviar o sofrimento emocional


O que pode estar por trás disso?

Fotografia

Esses transtornos não surgem do nada. Eles são resultado de uma soma de fatores:

  • Padrões de beleza irreais reforçados por redes sociais, publicidade e cultura

  • Experiências traumáticas, como bullying ou críticas constantes na infância

  • Questões genéticas ou químicas que influenciam o humor e a percepção

  • Ansiedade, depressão e outras condições emocionais que afetam o olhar interno


Como cuidar da autoimagem com mais leveza


Se você se identifica com o que leu até aqui, saiba: não é fraqueza sentir isso. E existe ajuda.

Alguns caminhos possíveis:


Terapia psicológica

Especialmente a terapia cognitivo-comportamental, que ajuda a mudar os pensamentos distorcidos sobre si mesmo.


Práticas de autocuidado reais

Movimentar o corpo com carinho, alimentar-se de forma equilibrada e respeitar o descanso.


Autoafirmação e gratidão

Treinar o olhar para suas conquistas, por menores que pareçam. Anotar três coisas boas por dia pode ser um bom começo.


Conexão com pessoas seguras

Falar sobre o que sente, mesmo que pareça difícil. O apoio de amigos e familiares é um bálsamo.


Desapegar de padrões inalcançáveis

Corpos reais não precisam ser perfeitos. E perfeição, aliás, é um mito vendido caro demais.


Autoimagem não é sobre caber. É sobre se reconhecer.


Transtornos de autoimagem são sérios, mas não são sentença. Reconhecer que existe algo a ser cuidado é o primeiro passo para a cura.

Com apoio profissional, consciência e gentileza consigo mesmo, é possível transformar o espelho em um reflexo mais verdadeiro: o de alguém em processo, digno, inteiro.

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